18 de dez. de 2009

1ª Conferência Nacional de Comunicação: conciliação foi palavra de ordem

Se a Conferência fosse um teatro, os movimentos sociais teriam sido os grandes atores

Hoje posso deitar na cama e dormir tranqüilo. A sensação é de dever cumprido. Tenho a impressão de que na cabeça de “Robertinho Marinhozinho”, pelo menos uma vez, o pensamento sobre não ter participado da Confecom deve ter martelado sua lista de preocupações.

Espero que as entidades empresariais que deixaram de participar da Conferência (ABERT, ANJ, ABRANET, ANER e ADJORI), e que representam, entre outras, a senhora Rede Globo e os jornais Estado de São Paulo e Folha de São Paulo – se arrependam de terem tomado a decisão infeliz de fugirem do debate, ainda por cima porque alegaram o absurdo: “a Confecom é contra a liberdade de imprensa”.

Pelo que vi, a TELEBRASIL e a ABRA (que é da BAND) saíram bem na fita no final das contas, e mostraram que estão abertas ao diálogo. Obviamente que de forma bem estreita, mas sim, registro aqui os parabéns a essas entidades que não boicotaram a Conferência de forma escusa e que nos enfrentaram. Lutamos a boa luta. Nós, “terríveis e perversos movimentos sociais”, e eles, “bonzinhos e engomadinhos empresários”.

Não é nenhum segredo que esta 1ª Conferência Nacional de Comunicação nasceu e cresceu sob o crivo da intriga e da dificuldade de “largar do osso” da oligarquia brasileira. Desde sua convocação pelo presidente Lula, em janeiro lá no Fórum Social Mundial, até o seu encerramento hoje, dia 17 de dezembro, passaram-se inúmeros episódios épicos e dignos de uma novela caliente mexicana.

Poucas horas antes do início da Confecom, e aliás: já no horário marcado para o início, e também durante as 3 horas de atraso da abertura, a BAND sentiu um medo repentino e quase pulou fora do avião quando ele já estava na pista, pronto para decolar. Enquanto nós dos movimentos sociais esperávamos na platéia, por trás do palco do Centro de Convenções de Brasília se passava a derradeira discussão antes do início do evento. Ela resultou em mais um recuo do setor denominado “Sociedade Civil” que demonstrou maturidade e mais abertura, e que nesse momento cedia para o processo de votação em “temas sensíveis” também nos grupos de trabalho e não somente na plenária final, como estava proposto. Posteriormente a situação foi revertida na votação do regimento, quando se votou uma proposta de que 10 propostas passariam pelos GT’s como “prioritárias”, sem a possibilidade da castração delas por alegação de “temas sensíveis”.

A votação do regimento interno foi o marco que direcionou toda a Confecom. O acordo das propostas sensíveis nos GT’s, apelidado de acordão, foi aclamado por todos os setores, em demonstração de disposição para o debate e de que a conciliação seria o caminho.

O atraso do começo da Conferência foi se estendendo até a plenária final, ficando cada vez mais preocupante. Os debates acalorados e as discussões, muitas vezes metodológicas, longas e cansativas, foram gradualmente postergando todo o processo. Em decorrência disso, os Grupos de Trabalho e a própria Plenária Final foram prejudicados e muitas propostas interessantes não puderam ser votadas por falta de tempo.

Os segmentos priorizaram a aprovação de propostas que vinham do acúmulo de outras etapas e de muitos anos de embate (invisível) no setor da comunicação. Algumas propostas interessantes foram aprovadas direto nos grupos de trabalho, tendo mais de 80% de aprovação.

A Conferencia referendou em suas aprovações, dentre outras: a criação de conselhos universitários paritarios (doscentes, discentes e técnico administrativos) para as TVs universitárias; garantir mecanismos de controle social e participação popular na mídia; a criação de um Conselho Federal de Jornalismo; a criação de um Observatório Nacional de Mídia; a criação de um Conselho Nacional de Comunicação; a regulamentação do capítulo da comunicação da Constituição; a manutenção da obrigatoriedade do diploma de jornalista; a regulamentação das profissões de comunicação; a reativação do Conselho de Comunicação Social do Senado (que está previsto na Constituição Federal) e a criação de uma nova Lei de Imprensa.

A Confecom aprovou também 10 moções, entre elas uma (nossa) de repúdio às entidades que não participaram, uma de apoio à exigência do diploma para que seja exercida a profissão de jornalista e uma de apoio ao povo palestino.

O Voto Sensível e o futuro do movimento

O “Voto Sensível” se revelou, como esperado, uma forma de barrar propostas, que foi usada pelo segmento empresarial, mas também pelos movimentos sociais. Quando um setor reivindicava que a questão em pauta era sensível, mudava-se o quorum de aprovação de maioria simples (50% +1) para 60% dos presentes mais um, sendo que pelo menos uma pessoa de cada setor teria que votar a favor. A verdade é que somente uma de inúmeras votações “sensíveis” conseguiu aprovar proposta. Levando em conta a proporção das delegações, que era de 40% para a sociedade civil, 20% para o governo e 20% para a sociedade civil empresarial, cheguei a pensar que seria impossível obter 60% dos votos da plenária.

Apesar dos votos sensíveis - que censuraram várias propostas prioritárias para os setores presentes, e que frustraram muitos delegados que viram nesse critério descabido uma forma para que fossem barradas as propostas mais polêmicas - muitas proposições foram aprovadas diretamente nos GT’s. Era necessário que obtivessem mais de 80% nos GT’s para que as propostas fossem direto para o relatório final sem que precisassem ser votadas na plenária final. E para que fossem rejeitadas de cara, deveriam ter menos de 30% dos votos.

A maioria dos movimentos da sociedade civil participantes reconhece que a Conferência foi de fato um avanço e que teve mérito por ter suscitado o debate da comunicação, por ter dado espaço para a discussão entre os três setores que estavam presentes e pelas boas propostas aprovadas.

Os movimentos sociais avaliam em sua maioria que a Confecom foi proveitosa para contribuir com a rede do movimento da democratização da comunicação e para seu crescimento, e já apontam o desafio para o futuro: continuar a luta e preparar desde já a próxima conferência.

As brigas, os debates, as entidades representadas; tudo foi muito rico e interessante na 1ª Conferência Nacional de Comunicação. A rádio “Nossa Casa”, diretamente do megafone de dois companheiros animados do Amapá, os panetones que nós levamos para a plenária final, o companheiro Hare Crishna que conhecemos, os sotaques e pontos de vista de todo o Brasil, as plenárias dos movimentos sociais que não poderiam ter sido mais turbulentas, as cervejas e as ressacas e o pouco tempo para dormir, tudo isso valeu.

Agora, moído de cansado e bobo de tanto sono, tenho a estranha sensação de que vivenciei um pedacinho da história sendo feita, ali, no Centro de Convenções de Brasília. Espero sinceramente que daqui a 20 anos eu possa olhar para trás e me lembrar que estive na 1ª Confecom e que até lá tenhamos avançado muito na democratização da comunicação e do Brasil.

Felipe Canêdo

13 de dez. de 2009

Novela de MSN

*Conversando com meu querido Lad "Herr Couto" no msn, sucedeu-se a seguinte conversa, prova viva (nem tão viva assim, vai) de que somos talentos desperdiçados! Segue ela, sem cortes, sem edições, e totalmente improvisada:


Lipe Canêdo says:
coutão, eu sou parceiro hein, não deixa de me ligar só porque i let you down this time

Herr Couto says:
meu velho, já era
ta tudo acabado

Lipe Canêdo says:
poxa, mas eu te amo

Herr Couto says:
vc jogou 8 anos de amizade no lixo

Lipe Canêdo says:
hahahaha
nossa velho, então é assim, Paulo Augusto
eu passo uma noite fora trabalhando e você me trai dessa maneira
ohh, não posso suportar mais essa situação
vou ter que comprar um pote de sorvete de 5 litros

Herr Couto says:
Jaqueline! Eu já sabia de tudo!

Lipe Canêdo says:
aiehaheheuiahe

Herr Couto says:
Pensa que eu nao te vi saindo com o Rodolfo Luís?
Tudo isso para tirar a irmã gêmea da Beatriz do país!
Só que eu descobri que ela nao tem irmã gemea!

Lipe Canêdo says:
Paulo, mas o Rodolfo na verdade é meu pai! Eu nunca te contei isto, mas acho que já é hora de você saber
por isto que eu nunca me dei bem com o Joaquim Otávio!

Herr Couto says:
É aí que o Joaquim entra em cena! Vc nao sabia que ele acabou de sair do sanatório? Como pode confiar naquele homem?

Lipe Canêdo says:
mentira!!! ele me disse que esteve em Las Vegas!!!
Ó, mas que mundo cruel!

Herr Couto says:
não! Aquele foi o Doutor Gonzo

Lipe Canêdo says:
O Doutor Gonzo na verdade é o Joaquim
e a noite ele vira a Jojô
transexual do bairro jaraguá

Herr Couto says:
(Paulo Augusto aponta uma arma para Jaqueline)
_Então vc descobriu tudo hein? Vc simplesmente nao poderia nos deixar em paz?

Lipe Canêdo says:
(Jaqueline se aproxima da janela)
Paulo, larga essa arma! A culpa não é minha... O josé otávio que me levou pra essa vida, ele é o Deus do sexo!

Herr Couto says:
Esses profissionais do sexo estao em todo lugar. Ninguem está mais a salvo
Essa cidade está gritando "Me fornique"
Jaqueline, vou por um fim nisso
(Paulo poe a arma na boca e puxa o gatilho)

Lipe Canêdo says:
"GRITOS"
(jaqueline se debruça* sobre Paulo e pega em seu pacote)
(Jaqueline desata a chorar)
(Jaqueline tira a roupa e pula pela janela)
"Palmas"
hahaiuhieauhe salva esse texto por favor!

Herr Couto says:
auheauehauehauehaueh


----------------------
Tá bom, tá bom. É uma besteira!
Então tá, me desculpem se vocês são tão sérios assim. AAAAAAAAAAHH

*no calor do momento escrevi "debriça" ao invés de debruça. Mudei isso para melhor entendimento de meus maravilhosos leitores imaginários!

12 de nov. de 2009

5 de nov. de 2009

Pós-Comtemporaneidades

PAH!

Quando a porta bateu, ele saiu correndo.

Maria brincava na rua, titubeava em seus passos imperfeitos, balangando de um lado para o outro, lentamente, como um pingüim. D. Josira assistia a neta sorrindo, sentada na mureta do canteiro. Maria, em sua vozinha aguda e inocente disse: “tchau”, quando o irmão saiu correndo.

Quando a porta bateu, Marília, a mãe, sentava no chão da sala, aos soluços.

Quando a porta bateu, Paulo, o pai, alisava seu bigode e dizia com sua voz rouca e firme: “Não dou duas horas, ele vai estar de volta”.

A pequena Maria em seu vestidinho de bolinhas vermelhas segurava um copinho de plástico com refrigerante. Quando a porta bateu, Mariazinha largou o copo, porque sabia que nunca mais veria o irmão.

Ela, aos três anos de idade, era a única que entendia a situação.

Ele, aos 14, preferiu Guaraná, e nunca mais tomou Coca-Cola.

2 de nov. de 2009

A Lei do Silêncio da Imprensa Mineira

Recentemente, o experiente jornalista Juca Kfouri afirmou que o Governador de Minas Gerais, Aécio Neves, "deu um empurrão e um tapa em sua acompanhante", em uma festa da Calvin Klein, no Rio de Janeiro. Ele disse ainda que a informação foi confirmada por "diversas testemunhas".

A assessoria de imprensa do governo mineiro desmentiu a história e contatou Juca, afirmando em nota, que a considera caluniosa. Mas Juca reiterou a notícia, dizendo que foi contatado pela assessoria e que o blog (http://bit.ly/sYC9 ) a mantém inalterada.

A jornalista Joyce Pascowitch, da Folha de São Paulo, relatou o mesmo incidente em seu blog (http://bit.ly/2PLfWV), sem citar o nome do governador.

O também experiente jornalista Ricardo Noblat, d’O Globo, desmentiu a história e falou que ouviu de Letícia, a namorada de Aécio, que: “Não aconteceu nada. Meu azar foi me apaixonar por um político".

Coincidentemente, saiu uma nota no blog do Portal IG (http://bit.ly/AUV9i), que mostra candidamente Aécio e Letícia na Praia do Jurerê, em Florianópolis, como um casal apaixonadíssimo, no dia 01, uma semana depois do suposto incidente.

A imprensa mineira fez valer sua subentendida e obscuramente acordada Lei do Silencio, e não comentou o assunto. Juca, jornalista experiente e conhecido que é, parece ter se levantado para fazer seu ofício em sua mais pura forma; o jornalismo que preza a notícia e preza o que é de interesse público. Os anos de trabalho com esporte, e sua extensa carreira nos fazem crer que a informação não foi plantada e que foi realmente apurada. Lastimavelmente, seus colegas mineiros não o acompanharam nessa incursão corajosa, e o incidente vai ser apagado pelo silencio em poucos dias. Assim, não poderemos saber se o Governador realmente agrediu sua namorada, e que, se isso ocorreu, que sua assessoria plantou a notícia de Florianópolis ou, se Kfoure ou suas diversas testemunhas tiveram interesse em relatar a suposta história.

30 de out. de 2009

I Som Na CUCA

Do blog da CUCA



Festival vai acontecer na Universidade Federal do Maranhão e será aberta a cidade de São Luís, entre os dias 19 e 20 de novembro. O evento é uma perceria do CUCA com a UFMA, através do Departamento de Assuntos Culturais da Pró- Reitoria de Extensão.

O Festival é aberto a todo estilo de música e já conta com inscrição de artistas do Maranhão e de outros estados.

O objetivo é revelar talentos, além de resgatar os grandes festivais universitários da década de 80, que revelaram músicos de expressão nacional, como Zeca Baleiro e Rita Ribeiro. Assim, o festival premiará as três melhores músicas e o melhor intérprete, segundo o juri técnico. Além da competição haverá apresentações de artistas da cidade de São Luís, como Negokáarpor, Wilson Zara (cover do Raul) e do grupo de chorinho da Universidade fazendo uma homenagem ao músico Antônio Vieira - Mestre Antônio Vieira, que dá o nome ao CUCA do Maranhão, além de possibilidade de apresentação de uma banda alternativa do Rio de Janeiro.

As inscrições para a mostra competitiva permanecem abertas até o dia 30 de outubro e podem ser feitas na sede do DCE-UFMA, fone, 98-3301-8169; na sede do DAC, das 08 às 12h e das 14h às 19h, de segunda a sexta e pelo site da UFMA, podendo o interessado solicitar ficha de inscrição no e-mail dacufma@yahoo.com.br.

Eu: Não vi falando nada de patrocínio pra bandas de fora irem, é uma pena. Acho essa idéia de reviver os festivais universitários muito massa.

25 de out. de 2009

Texto #69 (bem Rimbaudiano)

Este texto foi escrito em Canoa Quebrada depois de vários congressos estudantis, muitos mil kilometros viajados de ônibus com a bandeira da UNE nas costas, uns 13 dias em Fortaleza com uma galera louca e depois de ficar amigão do louco da cidade - que me mandou ler "O Lobo Da Estepe". Ele é dedicado ao Bujão.

A enfermeira gostosa é a materialização da perversão sexual incentivada todo dia na TV e reprimida todo dia na rua. A rua é a sistematização da programação caótica prevista nos manuais, é o caos sistematizado urbano. A perverção sexual é o fruto da salada de elementos condicionantes coercitivos de descontrole público. E eu aqui, estou sofrendo de amores pela mocinha de branco, será que é novela ou a volta de Lance Armstrong é mentira?...

20 de out. de 2009

Um Grito de Independência

Linda essa música! Buáá! Eu amo ela...

1 de set. de 2009

O Lobo da Estepe


"Muito me estava prometido ali, as vozes daquele estranho mundo,
acicatavam-me a curiosidade; nelas pensei profundamente durante
longas horas, e a advertência daquela inscrição me falava cada vez
mais claramente: 'só para os raros!' 'só para loucos!' Louco eu
devia ser, e sem dúvida era um dos 'raros'" Em clara referência ao
livro de Herman Hesse, a música de Ventania é cheia de
intertextualidades e mostra que o "Micróbio" de São Thomé
das Letras tem conteúdo sim, e que não é apenas mais um doidão
que segue o lema do discurso vazio da pós-modernidade.

5 de ago. de 2009

Sapo Cururu

Fui apresentado a essa música recentemente e to me divertindo com ela. Esse foi o único vídeo que achei do Jorge Mautner tocando ela, então pode pular o falatório se quiserem.

26 de jun. de 2009

Cidades

Cidade

Sou um efêmero e não muito descontente cidadão de uma metrópoleque julgam moderna porque todo estilo conhecido foi excluído das mobílias e do exterior das casas bem como da planta da cidade. Aqui você não nota rastros de nenhum monumento de superstição. A moral e a língua estão reduzidas às expressões mais simples, enfim! Estes milhões de pessoas que nem têm necessidade de se conhecer levam a educação, o trabalho e a velhice de um modo tão igual que sua expectativa de vida é muitas vezes mais curta do que uma estatística louca encontrou para os povos do continente. Assim como, de minha janela, vejo novos espectros rolando pela espessa e eterna fumaça de carvão, - nossa sombra dos bosques, nossa noite de verão! - as Erínias novas, na porta da cabana que é minha pátria e meu coração, já que tudo aqui parece isto, - Morte sem lágrimas, nossa filha ativa e serva, um Amor desesperado, e um Crime bonito uivando na lama da rua.
*o blogger não respeita a métrica louca de Rimbaud
Arthur Rimbaud (imagino que seja sobre Paris)


London

I wander thro’ each charter’d street,
Near where the charter’d Thames does flow,
And mark in every face I meet
Marks of weakness, marks of woe.
In every cry of every Man,
In every Infant’s cry of fear,
In every voice, in every ban,
The mind-forg’d manacles I hear.
How the Chimney-sweeper’s cry
Every black'ning Church appalls;
And the hapless Soldier’s sigh
Runs in blood down Palace walls.
But most thro’ midnight streets I hear
How the youthful Harlot’s curse
Blasts the new-born Infant’s tear
And blights with plagues the Marriage hearse.

William Blake


L.A Woman


"Well, I just got into town about an hour ago.
Took a look around see which way the wind blow,
Where the little girls in their Hollywood bungalows.
Are you a lucky little lady in the City of Light
Or just another lost angel?
City of Night.
City of Night.
City of Night.
City of Night.
Whoo! C'mon!"

Jim Morrison (Música do Doors)


The Lords


"The city forms - often physically, but inevitably
physically - a circle. A Game. A ring of death
with sex at its center. Drive towards outskirts
sophisticated vice and boredon, child prosti-
-tution. But in the grimy ring immediately surround-
-ing the daylight business district wxists the only
life, night life. Diseased specimens in dollar
hotels, low boearding houses, barsm pawn shops,
burlesques and brothels, in dying arcades which
never die, in streets and streets of all-night
cinemas."

Jim Morrison


Marchin To The City


"Well I'm sitting in church
In an old wooden chair
I knew nobody
Would look for me there
. . . Sorrow and pity
. . . Rule the earth and the skies
Looking for nothing
Anyone's eyes

Once I had pretty girls
Did me wrong
Now I'm marching to the city
And the road ain't long"
Bob Dylan


6th Avenue Heartache


The sirens ring, the shots ring out.
A stranger cries, he screams out loud.
I had my world, strapped against my back.
I held my hands, and never knew how to act.
And the same black line that was drawn on you was drawn on me, and now it's drawing me in.
6th Avenue Heartache.

Wallflowers (Jakob Dylan - filho de Bob Dylan)

9 de jun. de 2009

Tv Queijo Elétrico

Essa maravilha da paranóia midática pós-moderna é um quadro (como se fosse de um programa de tv, mas publicado na net, sabe?) feito por amiguinhos formados aqui na PUC. Tá bacana o formato e a irreverência tanto no conteúdo como na edição, desejo a melhor sorte pra esses friends. Segundo eles, a Tv Queijo Elétrico "se apresenta como uma nova mídia, que inova ao abordar novos artistas, mostrando a relação da cidade com suas obras e fazendo a cena cultural de BH acontecer." Neste programa tem uma entrevista com o Gustavo Negreiros da banda Black Sonora e uma matéria bem legal com a banda Pequena Morte.
http://blogqueijoeletrico.wordpress.com/ Yeah YEAH!

31 de mai. de 2009

Vocês conhecem esse tal de Sarney?

E esse Glauber Rocha, vocês conhecem?

Esse é um vídeo encomendado pelo então governador a ser empossado, José Sarney, ao prodígio do cinema, Glauber Rocha. Obviamente nunca foi utilizado, mas eu gostei. A fotografia me lembrou Sebastião Salgado.

Estoy de vuelta my amigos

Meus caros,

Me ausentei por uns tempos e até eu mesmo fiquei com saudade de mim. Andei passando por uma fase negra mas estou aqui de volta com essa terapia louca que faço comigo mesmo no Cantinho. Aqui segue um vídeo da melhor banda da atualidade: Mando Diao.

Em breve postarei algumas sanidades loucas da minha cabeça aqui, besos!

4 de mai. de 2009

Seria engraçado, se não fosse verdade...

26 de abr. de 2009

Ando meio desanimado para escrever aqui ultimamente..

Tragicamente meu computador sofreu uma lesão grave e corre risco de vida. Como não sou veterinário, não sei bem o que se passa, mas a possibilidade de perder todos os meus textos, inclusive uns que provavelmente seriam publicados aqui, me abalou psicologicamente e a improdutividade me infectou... Torçam para que meus arquivos de texto sejam salvos, beijos!

14 de abr. de 2009

Arte


Canêdo Warhol! Hehehe..

13 de abr. de 2009

Como pode ter gente que odeia seriado?

Isso é um seriado. O meu preferido. Fora de cogitação existir algo melhor. E eles não fazem parte daquela mesmice ou baboseira que impulsiona os não-assistidores-de-seriado-odeiam-tv-acham-tudo-uma-bosta a falarem que seriado é uma bosta. Esse vale a pena.




Ah, coloquei isso no banana também, pois é sensacional.

http://bananaflankarma.blogspot.com/

5 de abr. de 2009

Que música maravilhosa!

Ouvam!! É um ode ao sexo, mistura de Marvin Gaye e de Rolling Stones. Linda!

1 de abr. de 2009

porque tantos blueseiros são cegos?

porque existem tantos "blind" alguma coisa que tocam blues? será que eles ficam blues quando ficam cegos? será que eles são mais tristes e por isso fazem um blues mais bluesy? que coisa..

29 de mar. de 2009

Malditos

Porque nenhuma sala de cinema de BH vai passar aquele filme sobre o Chê?

27 de mar. de 2009

Nietzsche

Difícil o nome dele né?
"Sem música, a vida seria um erro"

22 de mar. de 2009

Como um CD do Bee Gees mudou meu dia


play e leia:

Acordei hoje degradado, ressaquiado, com o coração dilecerado, um gosto de esgoto na boca e uma vaga lembraça de como cheguei em casa. O prédio do lado tocava um axé na maior altura e a vizinhança toda tinha sido convidada para a festa menos eu, que ainda estava tonto da noite passada. O dia tinha tudo pra ser péssimo.
Por uma feliz coicidência do destino, encontrei um CD do Bee Gees no carro da minha mãe e tudo mudou. Quando "Stayin Alive" tocou, me senti em um filme de seção da tarde, vendo todas aquelas pessoas felizes andando na rua curtindo um solzão de domingo e isso me animou. Parei numa padaria, comprei vários ingredientes para fazer um macarrão (inclusive bacon) e umas cervejas e voltei pra casa batucando o volante no estilo "saturday night fever".
Resultado: passei a tarde bebendo sozinho e cozinhando e eventualmente trocando uma idéia bastante filosófica com meu irmão. A diferença é que o tempo todo os Bee Gees tavam cantando pra mim e eu dançando com as panelas; até o macarrão ficou mais feliz.
Depois disso um amigo meu chegou aqui e nós vimos o galão ganhar e ficar lider do campeonato mineiro. Falamos mal de mulheres em geral e ouvimos o CD mais umas duas vezes.
A noite tirei algumas músicas deles no violão e cantei até ficar rouco, e estou até agora no computador ouvindo mais Bee Gees! Conversei com uma amiga de Campo Grande e fiz ela ouvir eles também e fiz um social no msn. Além de ter gravado uma música "sexy" no microfone do pc, como me disseram por ai, hehehe.
Eu não lembrava o tanto que gostava dos Gees e nem o tanto de memórias infantis que tinha associadas às músicas deles. E foi assim que um CD do Bee Gees mudou meu dia!




19 de mar. de 2009

Impulsos

Já tem um bocado de tempo que não posto aqui. A vida atribulada da cidade grande não me deixa tempo, hunf!

Hoje estou aqui por dois motivos, e os dois se referem aos Beatles:

O primeiro é esse daqui:















Vejam só que boa combinação de alimentação e bom gosto musical! A idéia foi do Marc Valega, um designer que eu não descobri de onde é, e eu achei muito boa (não só pq sou um fã incondicional, mas tb por causa das boas ilustrações, dos bons trocadilhos com os nomes...)! Óbvio que os sucos não existem de fato, porque é óbvio que os direitos de imagem dos nossos músicos são muito caros, mas é óbvio que iria vender bem!
Eu só teria um problema em comprar: meu suco preferido não é o que vem com o meu Beatle preferido. E aí??


O segundo motivo é relatar um episódio de emoção na minha vida, do qual os Beatles fazem parte, e dar ensejo a uma discussão sobre a repressão social ao nosso Id:
Estava indo pra aula segunda. Um trânsito do caramba. Nowhere man. Som alto. Across the Universe. Voz alta. Getting Better. Voz muito alta. Something. Todas as cordas vocais funcionando, interpretação, caras, bocas. Momento alfa da minha vida. Motoqueiro parado ao meu lado no sinal, com a cabeça torta pra mim, como quem dissesse "que loucura é essa?". Êxtase interrompido. Superego assumindo o controle. Volume do som e da voz abaixado. Cabelo arrumado. Corpo recomposto. Sinal aberto. Aula.


Boa noite!

16 de mar. de 2009

O paradigma do "bom dia"

Odeio quando as pessoas te corrigem o "bom dia".
A expressão "bom dia", na minha concepção, pode ser falada a qualquer hora do dia já que quando você a fala, você está desejando à alguém um bom dia. A pessoa deveria responder "obrigado" ou "obrigada", porque é uma gentileza você desejar que o dia dela seja bom.
Agora, se você fala "bom dia!" e um mela-cuéca vem e te corrige sutilmente: "boa tarde", ele não sabe que o seu desejo de ele ter um dia bom é muito melhor do que o dele de você ter apenas uma tarde boa, então sinta-se livre pra falar: "péssimo dia pra você seu bostinha!". Mas cuidado com a reação dele.
A dualidade da expressão: "bom dia" se resume em um sentido antigo; de desejar a uma pessoa que ela tenha um dia agradável, e um que a repetição e o mau uso dela a deu, que é: sentido nenhum! Não é um "oi", mas também não é um "bom dia" no sentido antigo, é só um "bla bla bla" de praxe, que expressa a nossa "educação" no sentido de adestramento, ou a perda da nossa animalidade e a pasteurização do nosso comportamento em sociedade. É quase como o tudo bem de "oi, tudo bem?", que também é um "bla bla bla" que quase ninguém responde sinceramente.
Melhor que dizer "bom dia", seria dizer "boa semana", ou "bom mês", ou "boa vida" . Ou "boa sorte"! Geralmente quando as pessoas dizem "bom dia", isso quando dizem para estranhos, é quando querem alguma coisa como serem atendidos num balcão ou algo do gênero.
Finalmente, do fundo do meu coração, um bom dia para vocês, e vão pela sombra!

14 de mar. de 2009

Dia de Apagar As Luzes

"No dia 28 de Março de 2009, às 20:30h, 1 bilhão de pessoas, em todo o mundo, apagarão as luzes de suas casas, durante 60 minutos. Um pequeno gesto de conscientização contra o aquecimento global que busca, entre outras coisas, ajudar a convencer os Chefes de Estado a assinarem, esse ano na Dinamarca, um acordo para reduzir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa.
Nesse momento pense você também, o que pode fazer para amenizar o aquecimento global!"

9 de mar. de 2009

A etiqueta é uma tentativa de negar a animalidade humana.

7 de mar. de 2009

quando eu falo que as pessoas comem cocô ninguém acredita...

Olha que doidera!!

Sobre semáforos

Imaginem vocês: se os motoqueiros não respeitam mais o sinal verde, e arrancam na hora que o sinal de pedestre pisca, e os motoristas não respeitam mais o sinal amarelo e passam rasgando nele; não existe uma chance de eles se encontrarem num cruzamento e acontecer uma batidassa??.. Poisé, trânsito é uma coisa que me irrita, leiam mais sobre esse assunto aqui e aqui.
beijocas!

6 de mar. de 2009

Política

Esse é um espaço livre, então ai vai um texto que fiz na aula de Apuração e Redação sobre a eleição do Collor pra presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, leiam se quiserem (:


Collor é eleito presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado


Jogo de interesses elege ex-presidente para comandar comissão que decidirá propostas do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento)


Fernando Collor De Mello, atual senador pelo PTB-AL e ex-presidente que teve seus direitos políticos cassados durante oito anos pelo Senado Federal, venceu ontem a disputa para se tornar presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado contra Ideli Salvatti, senadora do PT-SC. A equação de interesses políticos que resultou na vitória por 13 votos a 11 para Collor foi complexa e contou com elementos que certamente vislumbram o quadro das eleições federais de 2010.

A Comissão de Infraestrutura do Senado será responsável por aprovar, ou vetar, as propostas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mote da provavel candidatura de Dilma Roussef, ministra da Casa Civíl, pelo PT. Segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não foi surpresa a eleição do senador alagoano, pois o mesmo acordo que garantiu sua vitória elegeu seu adversário histórico para presidente do senado - o maranhense, também ex-presidente, José Sarney. Lula se queixou que a tradição de proporcionalidade das bancadas foi quebrada - o PTB constitui a quinta maior do senado, e o PT a quarta.

A força do lider do PMDB do senado, Renan Calheiros, que foi lider do movimento anti-impeachment na câmara em 1992, foi novamente evidenciada quando escalou aliados na comissão eleitoral, de última hora, para garantir votos para Collor e, novamente, o PT perdeu forças em sua base. Renan, o grande articulador da vitória de Collor, foi apoiado por Ideli Salvatti quando estava em processo de cassação.

Segundo Aloísio Mercadante, líder do Partido dos Trabalhadores no senado, a eleição “foi resultado de uma aliança espúria entre os senadores Renan Calheiros e Fernando Collor que feriu o direito legítimo e democrático de a bancada do PT indicar a senadora Ideli Salvati”. PMDB, PTB e DEM, antigo PFL, angariaram os votos necessários para a vitória do ex-presidente e o PSDB, com Arthur Virgílio (AM) tinha prometido seus 4 votos para Ideli, mas não cumpriu.



GrooveShark

Pessoal,
Descobri esse site por acaso e achei ele muito bacana. Tem quase todas as músicas que procurei lá, tudo de graça e na hora, sem ter que fazer download. Tem até uma opição de "auto-play" que vai tocando músicas aleatórias de acordo com as que você já escutou. É uma alternativa massa pro lastfm, tentem ai! http://listen.grooveshark.com/
Beijos

2 de mar. de 2009

Férias

Uma inspiração momentânea - um textinho pra vocês se distrairem.

“Trimm, trimm...”

- Merda

“Trimm, trimm...”

- Ah, não vou atender essa porra não!

“Trimm, trimm...”

- Eita, tô sozinho em casa.. To meio bêbado, será que sai ontem?!

“Trimm, trimm...”

- Nhé.. Vou dormir de novo.

“Trimm, trimm...”

- PARA!

- Ufa! Parou. Quem será que era? Nossa, minha cabeça ta igual a uma hortelã em conserva, devo ter bebido um bocado.. Parece que tem um elefante apertando ela de cada lado, mas não vou levantar não, não vai adiantar.

- Uma aguinha caia bem hein. Ah mas não vale a pena. Vou ficar aqui até eu virar parte do colchão.. Umm, se eu tampar minha cabeça assim com o travesseiro não tem erro, vou dormir na hora...

- Não dormi! Saco! E não consigo lembrar se ontem foi quarta ou quinta, será que eu fui.. Ah não, isso foi sábado..

- Loucura esse trem de falar sozinho né, imagina se alguém me ouve aqui. Se a vizinha me ver com esse cabelo ela vai ter certeza que eu roubo os jornais dela e que faço xixi no jardim quando chego na pior.. Ai fudeu!

- É, será que todo mundo fala sozinho assim ou só eu? Eu sou o pior, eu canto sozinho direto, ainda mais no trânsito. Adoro quando eu paro do lado de alguém estranho no sinal!

- Umm.. Acho que essa posição é ergonômica pra minha cabeça, se eu ficar assim só mais três horas eu melhoro. Fácil. Se não melhorar, eu penso em alguém pra vir cuidar de mim. Se eu não tiver avacalhado a bicicleta ontem à noite né. Eu lembro de estar num boteco cedo, mas não sei bem com quem. Uma mulher..

- Nhooomm..

- Se eu pudesse eu arrancava meu cérebro e lavava ele e virava do lado avesso, com certeza ia melhorar.

- Puotz, será que foi o velho que ligou? Já era de qualquer jeito, e o telefone ta tão longe que eu nem to conseguindo ver. Acho que vou abrir um olho só pra ver o estado do quarto. Se tiver arrumado eu prometo que abro os dois!

- Um, dois eee, já! NOSSA, goodbye cruel world! Nunca mais saio dessa cama! Nem de motoca..

- Poxa, e se fosse a martinha ligando hein.. Dei mole! Já devem ser umas 3 da tarde..

- Toca telefone!

- Toca vai!

“Trimm, trimm...”

- Ai merda

“Trimm, trimm...”

- Ah, não vou atender essa porra não!

“Trimm, trimm...”

- Esse sem dúvida vai ser o maior e mais nobre esforço da minha vida! Tomara que seja importante.

“Trimm, trimm...”

- Alô

- Oii!

- Oi..

- Tudo bom?

- Tudo querida, e você?

- Também; é o Otávio?

- Não..

- Não!?

- NÃO!

- Vixi, liguei errado, desculpa!

- Você que ligou aqui mais cedo?

- Foi sim.. Tem certeza que o Otávio não ta ai?

- Tenho sim, e vai tomar no olho do seu AAHHRH!

“Plaft”

- Merda de telefone...


28 de fev. de 2009

thenewno2

Há algum tempo vi essa banda no site da Rolling Stone e fiquei encantado. Hoje acordei com uma vontade inexplicável de ouví-la. Ignorando o fato de que Dhani Harrison é filho do beatle George Harrison, e isso deve ser feito em respeito ao artista e também à seu pai, eles merecem palmas pelo som diferente, pelas letras interessantes e pelos clipes bacaníssimos. O outro integrante da fanfarra, Oliver Hecks, é responsável pela direção do clipe de "Another John Doe" e pelo site da banda, além de tocar bateria e sintetizador.
Que tal?

23 de fev. de 2009

Personal Folia



Essa é a minha madrugada de domingo de carnaval, aqui em casa.

16 de fev. de 2009

Imaginem vocês

Imaginem um sapato que tenha o formato e o desenho de um pé, o que vocês acham dessa idéia? Eu acho genial! Foi meu grande amigo meleka que pensou isso quando me viu dando rolé descalço de jeans, fica muito style. Imaginem vocês!

12 de fev. de 2009

Parece familiar?

"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado" (Karl Marx, in Das Kapital, 1867)

Um post direto da aula de Apuração e Redação

POXA, ninguém comenta mais nos meus escritos!

Pianistas:

Que tal isso aqui?

10 de fev. de 2009

A expressão "pessoa pública"

- Cara, essa expressão: “pessoa pública”, ela é escravocrata!

- Hein?

- Escravocrata velho, tipo Brasil colonial, aquelas coisas.

- Escravocrata?

- Es-cra-vo-cra-ta.

- Nãão..

- É sim. Você é uma pessoa pública?

- Sou não. Acho que pessoa pública é gente famosa, tipo Big Brother e talz sacou?.. Vacilão!

- É sim mermão! Você é pessoa privada então? Da mamãe?

- Não velho, corta essa!

- Hahaha, ta vendo. Você é uma pessoa pública velho, bate no peito e fala isso!

- É, hahaha, pensando assim..

Silêncio.

- fala!

- Yeah yeah, eu sou uma pessoa pública!

Silêncio.

- Mas e os escravos?

- Então! Tava esperando você falar isso! Pessoa privada, é pessoa de alguém, digo: propriedade privada de alguém, então essa pessoa seria um escravo.

- Que viagem..

Silêncio.

- É, então essa é uma expressão escravocrata! Hum! E a privada, ela é escravocrata também?

- O vaso sanitário?

- Um.. Não, ela chama privada porque ela é usada individualmente, de maneira privada, reservada. Imagina um banheirão enorme que todo mundo fosse fazer necessidades fisiológicas lá?

Silêncio.

- É, ia ser paia.

- Ia.

Silêncio

- Será que o vaso sanitário era um vaso primeiro, de plantas, aí um dia a moçada decidiu fazer cocô nele?

- Hahaha - sei lá, mano!

- Será que rola de plantar um pé de feijão no vaso?

- É só num dar descarga!

- Aí a gente aduba ele também..

- Que conversa nojenta!

- É..

Silêncio.

- Sabe quem peguntou por você?

- Quem?

- Ninguém, hahaha! Seu pessoa pública.

- Hahahah nem lembrava disso mais..

Silêncio.


Totalmente autoral e inútil! Yeah yeah!

8 de fev. de 2009

A guitarra brasileira

Adreas Kisser, guitarrista do Sepultura pergunta: "Por que a guitarra brasileira é tão tímida no Rock?", talvez eu mude esse panorama de timidez dos guitarristas hahaha! Leiam o texto aqui, é interessante.