Nelson Rodrigues me provou ontem de noite que ''a televisão matou a janela''. Maldito! Além de custar pra dormir ontem, (ponho a culpa nele, mas dormi a tarde inteira. Afinal é bem mais legal culpar um escritor pela falta de sono do que culpar o ócio de férias) eu só penso nisso agora. Aí eu tive a idéia de partilhar isso aqui, por que eu sei que vai sair coisa legal.
Na hora exata que eu li ''a televisão matou a janela'' eu pensei ''e o MSN matou o abraco''. Então...
oque matou oque nos dias de hoje?
Muito obrigado!
P.S.: Eu não matei o cedilha do "abraco". Foi o teclado aqui.
8 de jul. de 2008
Segundo Nelson
Já dizia: Pedro exatamente às 3:09:00 PM
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4 comentários:
eu lembrei de uma frase de clube da luta, mas não é de matar: "the condom is the glass slepper of our generation".. eu gosto!
O que matou o que: tudo matou nada e nada morreu..rs num sei.. umm: a janela não morreu né, nem o quadro, que também é concorrente da janela, se eu conseguir estabelecer uma cadeia de coisas que foram se matando eu escrevo aqui depois!
acho que o quadro nao é concorrente da janela no sentido em que as pessoas ficavam de fato na janela vendo a vida passar e socializando, ai chegou a tv e as pessoas pararam de fazer isso! mas ninguem ficava parado na frente do quadro ao inves de ir pra janela...
e o email matou a carta, definitivamente! nao acho isso ruim, mas ocorreu!
Cara, que profundo... E o pior é que é verdade. E o capitalismo matou a convivência familiar.
O quadro é um concorrente da janela sim, eu acho. Ele não desbancou a janela, mas ele concorre com ela sim e preenche o espaço nos apartamentos atuais que seria de janelas, ele ocupa o espaço delas. É lógico que ninguém fica olhando um quadro por horas mas até a sua estrutura e seu formato padrão me levam a crer que ele concorre sim com a janela. Ele é quadrado e a moldura é rebuscada, como eram as janelas antigamente.
É sim, é sim, é sim, e ninguém morreu por isso, assim como o rádio não matou o jornal e nem a TV matou o rádio, e Nietzche não matou Deus e Deus não o matou. Existe uma coisa que se chama evolução mas na verdade ela é muito relativa e ilusória em muitos casos, então em vez de morte ou evolução poderiamos dizer suceção.
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