"Se nos deixarmos iludir com ajuda das armas cegas que o capitalismo nos deixou (a mercadoria como célula da economia, a rentabilidade, o interesse material individual como motor etc.), poderemos acabar em um beco sem saida." Chê a Carlos Quijano, "El socialismo e el hombre en Cuba" em 1965, respondendo à novas medidas econômicas que o desagradavam em Cuba Revolucionária, da Tanzânia.
"Em se tratando de cantinho deve-se esperar o inesperado." Luís Inácio Lula da Silva em outubro de 2004, respondendo a acusações de Bill Clinton em relação a originalidade do site. Entrevista exclusiva concedida ao jornal Times New Roman.
25 de dez. de 2007
youll neva know what to expect from this website..
24 de dez. de 2007
21 de dez. de 2007
Campanha volta Coutoman!
Venho por meio deste pedir solenemente que o excelentíssimo senhor Mr.Coutoman volte a nos presentear com seus polêmicos mas deliciosos textos aqui nesse cantinho pois, aparentemente ele se ofendeu com alguns comentários maliciosos à respeito de sua sexualidade. Como diriam os Ramones: "we´re a happy family" e queremos você de volta cara, independente das suas escolhas pessoais. Peço a todos os leitores que assinem nos comentários, indicando que querem de fato a volta de Sir Gabriel!
20 de dez. de 2007
o ano está acabando.. de novo.. passou tão rápido não?
Odeio ufanismos de final de ano, principalmente os da Globo. Aquelas musiquinhas felizes me doem a espinha! Aliás, não sou simpático a manifestações exaltadas de cunho ufanista em geral.
Repudio a supercobertura da decisão da FIFA da copa do mundo de 2014 ser no Brasil, e morro de preguiça do Galvão Bueno e o amor incondicional que o jornalismo esportivo em geral instiga pela “seleção”. Vejam bem, adoro futebol, mas acho ignorância e muito pequeno depositar tanta importância e atenção num time e muito menos achar que a felicidade está nele.
Cabe aqui dizer (ou não) que não gosto também de famílias felizes de comerciais de margarina, da musiquinha do “Fantástico” domingo à noite, nem da Ana Maria Braga, nem da Xuxa, nem do Gugu, e muito menos do Faustão. Não me apetecem muito os filmes de natal e definitivamente musicas sertanejas, principalmente as de amor ou de corno, todas! *Ta bom, eu sei que nem todos esses são ufanismos ou ufanistas, mas eu os odeio também!
Não muito pessimista em relação ao futuro, mas tento não me iludir com bobagens. Acredito que esses ufanismos-vendidos na televisão, que só buscam audiência, tanto quanto na publicidade em geral, têm uma influência terrível na ideologia e na moral da sociedade. É fato, e tenho de reconhecer, que estes são produtos de um sistema perverso, excludente e meritocrático que, de várias formas procura controlar os “desfavorecidos”, entre elas: dar a eles falsas esperanças de se tornarem favorecidos, quando uma ínfima parcela destes o faz de fato. É aí que se inserem os ufanismos, eles fomentam ingênuas esperanças e, além disso, distorcem nossa visão de mundo.
Quem disse que a festa é nossa, que a festa é minha e, pior; que ela é de quem quiser? O sô João, que ta passando o reveillon sozinho no seu barraco na roça, assistindo a sua tv preto-e-branca com um cabide na antena e de chapéu por causa da goteira, não ta achando o maldito do dia 31 uma festa!
Poderíamos ser ingênuos e dizermos que esses ufanismos “dão esperança a quem não pode ter nada”, grande bosta! Se não pode ter nada, porque alimentar falsas esperanças? Muito melhor seria dar alguma possibilidade de ter algo mais do que o “nada” a essas pessoas.
Dos 180 milhões de brasileiros, quantos passam o reveillon com a globeleza?
Não condeno de todo o ufanismo, afinal precisamos de algo para sonhar, somos humanos (eu acho) não? Só queria aqui desejar a todos boas festas (ufanismo) e alerta-los contra os perigos sonhar muito alto no final do ano, façam sim planos para o ano que vem, mas vão com calma! E por favor, não sobrecarreguem o bom velhinho pedindo mundos e fundos! Um voto de "tudo de bom" pra todos os leitores do cantinho e, novamente se sintam abraçados todos que leram esse texto, dessa vez estou tomado pelo “espírito do natal”!
Repudio a supercobertura da decisão da FIFA da copa do mundo de 2014 ser no Brasil, e morro de preguiça do Galvão Bueno e o amor incondicional que o jornalismo esportivo em geral instiga pela “seleção”. Vejam bem, adoro futebol, mas acho ignorância e muito pequeno depositar tanta importância e atenção num time e muito menos achar que a felicidade está nele.
Cabe aqui dizer (ou não) que não gosto também de famílias felizes de comerciais de margarina, da musiquinha do “Fantástico” domingo à noite, nem da Ana Maria Braga, nem da Xuxa, nem do Gugu, e muito menos do Faustão. Não me apetecem muito os filmes de natal e definitivamente musicas sertanejas, principalmente as de amor ou de corno, todas! *Ta bom, eu sei que nem todos esses são ufanismos ou ufanistas, mas eu os odeio também!
Não muito pessimista em relação ao futuro, mas tento não me iludir com bobagens. Acredito que esses ufanismos-vendidos na televisão, que só buscam audiência, tanto quanto na publicidade em geral, têm uma influência terrível na ideologia e na moral da sociedade. É fato, e tenho de reconhecer, que estes são produtos de um sistema perverso, excludente e meritocrático que, de várias formas procura controlar os “desfavorecidos”, entre elas: dar a eles falsas esperanças de se tornarem favorecidos, quando uma ínfima parcela destes o faz de fato. É aí que se inserem os ufanismos, eles fomentam ingênuas esperanças e, além disso, distorcem nossa visão de mundo.
Quem disse que a festa é nossa, que a festa é minha e, pior; que ela é de quem quiser? O sô João, que ta passando o reveillon sozinho no seu barraco na roça, assistindo a sua tv preto-e-branca com um cabide na antena e de chapéu por causa da goteira, não ta achando o maldito do dia 31 uma festa!
Poderíamos ser ingênuos e dizermos que esses ufanismos “dão esperança a quem não pode ter nada”, grande bosta! Se não pode ter nada, porque alimentar falsas esperanças? Muito melhor seria dar alguma possibilidade de ter algo mais do que o “nada” a essas pessoas.
Dos 180 milhões de brasileiros, quantos passam o reveillon com a globeleza?
Não condeno de todo o ufanismo, afinal precisamos de algo para sonhar, somos humanos (eu acho) não? Só queria aqui desejar a todos boas festas (ufanismo) e alerta-los contra os perigos sonhar muito alto no final do ano, façam sim planos para o ano que vem, mas vão com calma! E por favor, não sobrecarreguem o bom velhinho pedindo mundos e fundos! Um voto de "tudo de bom" pra todos os leitores do cantinho e, novamente se sintam abraçados todos que leram esse texto, dessa vez estou tomado pelo “espírito do natal”!
cada dia eu descubro uma coisa mais inútil na internet..
Essa pelomenos é engraçada!
"olhem aih minhas gentis...p qm naum tah por dentru dus novus dialetus ke foram disenvolvidus a parti du portugues na net...seus problemas kabaram...segue aih 1 siti ke traduz tudu p vc naum ficah kom kara d tiozaum!!!!!"
http://aurelio.net/web/miguxeitor.html
Recomendo o show de abraviações..
18 de dez. de 2007
17 de dez. de 2007
16 de dez. de 2007
ganhei um bloquinho e escrevi um versinho..
Aí vai, um versinho sem pretensões pra estrear meu bloquinho:
Indecisão,
indigestão mental,
revolta pessoal contra o eu racional,
o que vai e o que volta.
Inquieta incerteza do sim e do não,
perpétua mãe do talvez e do porque não,
amiga dos fracos e deprimidos,
fonte das águas dúbias e turbulentas que brotam na minha cabeça;
as vezes!
15 de dez. de 2007
Problema linguístico!
Quero aqui expressar uma intriga lingual que sempre me incomodou: porque diabos não existe a palavra “dinado”? Sim, eu disse: dinadO. Porque se as mulheres falam obrigada (feminino), que por sinal é uma palavra de muito mal gosto, os homens deveriam falar dinado(masculino)!
Quando dizemos obrigado, não sei de onde vem essa palavra, mas me parece que estamos dizendo que a pessoa que fez algo para você foi obrigada a faze-lo, é muito feio, diferente de thanks ou de merci ou gracias.. Mas a palavra “dinada”, que vem obviamente de “de nada” soa bem mais interessante, é como se o favor que a pessoa fez não lhe custou nada, ou não foi desagradável, não foi “nada”. Ignorando o sentido da palavra eu falo dinadÔ, porque eu sou macho porra!
Quando dizemos obrigado, não sei de onde vem essa palavra, mas me parece que estamos dizendo que a pessoa que fez algo para você foi obrigada a faze-lo, é muito feio, diferente de thanks ou de merci ou gracias.. Mas a palavra “dinada”, que vem obviamente de “de nada” soa bem mais interessante, é como se o favor que a pessoa fez não lhe custou nada, ou não foi desagradável, não foi “nada”. Ignorando o sentido da palavra eu falo dinadÔ, porque eu sou macho porra!
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*Regra caracu #429: caracu que é caracu não fala “de nada”, fala “dinado”, isso SE FALAR..
*Regra caracu #429: caracu que é caracu não fala “de nada”, fala “dinado”, isso SE FALAR..
13 de dez. de 2007
we were off to New-Lime
Depois de dois dias de trabalho árduo numa reunião em tempo integral em nosso batcantinho-louco-secreto, estamos de volta - felizes e de ressaca! Alguns membros da nossa equipe estavam presentes para decidir os rumos que nossa via de comunicação internética irá tomar no futuro ano, e as metas que tomaremos como objetivo a curto e médio prazo. Vem ni nós 2008!
10 de dez. de 2007
segunda é sempre segunda!
Até nas férias, quando chega segunda feira tem alguma coisa que faz com que a gente desanime e fique na pior.. Não aguento mais ficar em casa!
Dois Pensamentos
De um hunano na fila do banco pra pagar a 3 via de sua indentidade,que molhou:
No banco
o ar é frio,
condicionado.
No banco
a cara é fechada,
burocrática.
No banco,
não banco nada,
sou desbancado.
No banco,
não há ninguém,
há senha.
No banco,
espere,
na fila,
por último,
de pé.
De uma empada (qualquer):
"Sou comida
sou como quem me come:
julgo e sou julgada
pelo meu exterior,seco.
sem saber oque vale é o interior,recheio.
Sou uma empada.
Côncava e tampada.
No meu buraco cabe o livre-arbítrio
a liberdade da escolha,
seja com catupiry ou não."
8 de dez. de 2007
deposito aqui meu testículo..
Li um texto no blog de uma amiga minha que me pôs a pensar... Acabei escrevendo esse texto sem pé nem cabeça, mas cheio de boas intenções.
Amigos.
Amigos de infância têm uma maneira única de te entender. Tenho poucos, tirando meus primos, mas os que de fato conheço desde pequeno são especiais.
São os que estavam juntos quando aconteceram os fatos que hoje podem parecer banais, mas que influenciaram e ajudaram a moldar e a compor VOCÊ. São os que brincavam e participavam das suas loucuras, os que dormiam na sua casa e tomavam leite com você e os que chamam sua mãe de tia. Eles são de fato quase irmãos, te conhecem desde sempre e lembram de quando você fazia xixi na calça.
Infelizmente por acaso da vida, muitos se distanciam e tomam rumos diferentes dos nossos. Estes ficam no coração e, quando encontrados pelo mundo ainda muitas vezes conservam uma intimidade e um apreço desconcertantes e dignos de várias geladas e uma dose fatal de nostalgia.
Amigos de adolescência são, também, únicos! São guerreiros que desbravaram um mundo colorido e mal cheiroso ao seu lado. São os que mais te zoam, talvez porque aos 12, eles eram tão vulneráveis quanto você e, aos 15 tentavam desesperadamente se auto-afirmarem e por isso pisam e pisavam no seu calo, QUASE sempre com carinho. Esses são os que te passavam cola, os que estavam com você nas primeiras conquistas e principalmente derrotas amorosas. Compõem a maioria dos meus amigos hoje e minhas primeiras amigas de fato.
Muitos desaparecem após A FORMATURA, quando a vida muda e finalmente você se liberta do peso dos uniformes, mas os amigos mesmo não somem, estes ficam mais amigos, pois não têm mais nenhuma obrigação que os faça te ver mais.
Os amigos que se faz depois, como os da faculdade ou do trabalho ou da vida mesmo, esses já viveram bastante antes de te conhecer. Por esse motivo, não compartilham aquela conexão distinta que é criada quando se cresce junto, mas isso não os torna piores amigos - os faz diferentes talvez.
Não importa onde nem quando, sempre é hora de fazer novos amigos, mas tente não se esquecer dos velhos.
Dedico esse texto a eles, os bons e fieis companheiros que não vivo sem. Aos melhores amigos, aqueles poucos nos quais você arriscaria sua a mão no fogo, e apanharia com eles. Aos que passaram na sua vida e da maneira deles deixaram uma marca, mesmo que seja mínima, e a tornaram de algum modo melhor. A amizade, o mundo precisa mais dela. Todos que leram esse texto se sintam abraçados por mim, estou sentimental hoje.
7 de dez. de 2007
Boas Notícias
Numa corrida de sexo, palavras sujas, bunbuns rasgados e cocô no chão, o blogg mais caracu e sem desodorante do mundo foi eleito pelo seboso jornal Times New Roman como “O melhor representante de arte neoparnasiana/trovadoresca dos últimos tempos” !!!Felipe Canêdo, a própria encarnação do primeiro Buda com problemas de esquizofrenia, travou uma batalha sem precedentes no submundo do masoquismo macho GLS Village People com o nobre objetivo de permitir a ingressão do mais novo membro do Cantinholouco, grande patriarca e líder da seita Caracu que vive na escassez de papel higiênico,Sir Couto Gutsfuck XXXVIII, O Limpo! Este infeliz indivíduo conhecerá o verdadeiro tormento de mil eternidades no Cantinholouco, pois o mesmo terá que agüentar uma tonelada de puro amor depravado sobre o seu diminuto e sensível corpo todas as noites! Parabéns, aproveite e boa sorte, ganhador sortudo!!!
Noçoes de Direito
Lei do DUENDE: Quem enrola acende.
Lei do Gnomo: A ponta é do dono.
e
Lei do Duendinho: Se fumar, chame o Rominho!
Lei do Gnomo: A ponta é do dono.
e
Lei do Duendinho: Se fumar, chame o Rominho!
6 de dez. de 2007
5 de dez. de 2007
A pedidos de um grande amigo..
Um texto que ele escreveu a favor do movimento Machinista, ou famigerado movimento Caracú, que agora está a ressurgir como.. como a Fenix não que fenix é nome de baitolinha.. como um legítimo Caracú-Com-Ovo direto dos anos 70.
"Caracu
A pergunta que nos leva diretamente ao ponto é: O que houve com a masculinidade? Onde estão os Machos deste planeta, que até certa época dominavam um mundo sem vez para as frescuras? Sumiram. Todos eles. Desde o fim das sociedades patriarcais não se vê mais um Homem Que é Homem – de agora em diante tratado pelo apodo de Caracu.
Este é um importante assunto, no qual tenho dissertado em minha Mamografia. Não quero que pensem que sou um filósofo ou um cientista assíduo. Não sou um cara inteligente nem nada que o valha. Sou apenas um metro e sessenta e oito de estrume brotando numa poça de vomito, que anda preocupado com a cada vez mais intensa falta de Caracus neste mundo. Deixando minhas excentricidades de lado, vamos logo ao assunto.
A gíria jovem "sair do armário" é empregada quando alguém decide explodir em mil fagulhas douradas e gritar aos quatro cantos do mundo “EU SOU!”. Não raramente, o fato de sair-se do armário não implica o ser tornar-se uma pavoa esvoaçante cheia de plumas, peles e paetês. Na verdade, a maioria dos "desarmonizados” são discretos como nerds que jogam Age of The Empires. Em vista da proliferação destas palhaçadas, que têm lugar tanto nos movimentos metrossexuais e na filosofia dos emocores (se é que pode chamar aquela putaria e viadagem sem limites de “filosofia”), como nos movimentos feministas, a imagem de um Caracu ideal foi completamente sufocada e considerada atualmente como machista, suja e obsoleta. Como dizem os cabeleireiros, “Aiiii! Tá sffuper fo-ra-de-mo-da!”.
Fazendo um balanço entre os dias de hoje e os tempos dourados da heterossexualidade, vemos que outrora o pai proibia o filho de fazer a barba, mandava-o casar aos 16 anos e qualquer manifestação de homossexualidade, mesmo que mínima, era motivo para uma bela surra de cinto. A profissão que os garotos sonhavam em seguir era a de bandeirante. Verdadeira profissão de Caracu. Como se sabe, os bandeirantes antes de partirem para uma expedição, subiam num morro, baixavam as calças, esperavam por uma ereção e seguiam na direção que o pau apontasse. E hoje? Temos um pai que incentiva o filho a por brinquinho em uma orelha e a fazer Arquitetura, o proíbe de brincar com bonecos do Comandos em Ação e jogar jogos de tiro, sob o pretexto de que “banalizam a violência”, o impede de ouvir Rock’n’Roll, achando que é pesado demais, e o põe para ouvir Abba e Bee Gees, porque lá na sua época, esse som era a maior brasa, morô?
São estes motivos, dentre outros, que o nível de homossexuais tem aumentado tanto nestes últimos tempos. Segundo o jornal Times New Roman, o número de veados no século XX e início do XXI, aumentou 2424% se comparado com os séculos em que movimentos femininos inexistiam.
Sim, eu estou sendo machista. Esse hábito de “ouvir as mulheres” e entendê-las, estimula o desenvolvimento do lado feminino no homem, o que mais tarde o fará gostar de sentar num salame.
Isso é uma vergonha. Ainda mais para um país como o nosso, que foi feito por verdadeiros Caracus. Os desbravadores do nosso interior bravio não tinham nem jeans, quanto mais do Pierre Cardin. O que seria deste país se Dom Pedro I tivesse se atrasado no dia 7 em algum cabeleireiro, fazendo massagem facial e cortando o cabelo à navalha? E se tivesse gritado, em vez de "Independência ou Morte", "Independência ou Alternativa Viável, Levando em Consideração Todas as Variáveis!"? Você pode imaginar o Rui Barbosa de sunga de crochê? O José do Patrocínio de colant? O Tiradentes de kaftan e brinco numa orelha só?
Por mais estranho que isso soe, é assim que nossos “homens” são hoje em dia. Eu pessoalmente culpo os franceses, que desde pequenos já faziam biquinho pra falar e comiam Petit Gateau, e após a Revolução, espalharam suas idéias erradas para o resto do mundo. Eu mesmo admito ter sido afetado pela viadagem, por ser vaidoso demais e andar cheiroso e arrumado. Uma imagem de sofisticado que eu mantenho só para ver se eu faturo umas minas. Mas meu lado Caracu ainda hiberna em meu interior, roncando e peidando como um porco, pronto para despertar na hora certa, no meio de uma prática de amor depravado, como um touro em uma sessão de acupuntura com pregos de caixão, ao som de Motorhead e regado à Malzbier quente.
Existe um Caracu dentro de cada brasileiro, sepultado sob camadas de civilização, de falsa sofisticação, de propaganda feminina e de acomodação. Sim, de acomodação. Quantas vezes, atirado na frente de um aparelho de TV vendo a novela das 8 — uma história invariavelmente de humilhação, renúncia e superação femininas — você não se perguntou o que estava fazendo que não dava um salto, vencia a resistência da família a pontapés e procurava uma reprise do MacGyver em outro canal? Caracu só vê futebol na TV. Bebendo cerveja. E nada de cebolinhas em conserva!
Devem agora estar se perguntando o que fazer para ser um True Caracu. É o ponto mais importante de toda esta história.
Um verdadeiro Caracu não come Nutry, canapés, cebolinhas em conserva ou qualquer outra coisa que leve menos de 20 segundos para mastigar e engolir. Um Caracu só vai ao cinema ver Tom Cruise, Orlando Bloom, Rodrigo Santoro e Brad Pitt quando a mulher insiste muito, e ainda assim passa todo o filme tentando ver as horas no escuro. Caracu não gosta de comédias românticas e de musicais. Caracu gosta de filmes com Charles Bronson, Chuck Norris, Clint Eastwood e Van-Damme. Caracu não ouve Tina Turner, Madonna, Village People ou Shakira, que é tudo coisa de fresquinha. Caracu ouve The Doors, Deep Purple, Sidney Magal, Nelson Gonçalves e Lindomar Castilho. Caracu admira todas as cantoras da MPB, pois “elas” conseguem ser mais macho que ele mesmo.
Se quiser ver um Caracu no momento mais baixo de sua vida precisa vê-lo no balé. Na saída ele diz que até o porteiro é veado e que se ver mais alguém de malha justa, mata. Caracu arrota, peida e não pede desculpas.
No futebol Caracu é beque central, cabeça-de-área ou centroavante. Meio-de-campo é coisa de bicha. Mulher do amigo de Caracu é homem. Caracu não tem amizade colorida, que é a sacanagem por outros meios. Caracu não tem um relacionamento adulto, de confiança mútua, cada um respeitando a liberdade do outro, numa transa, assim, extraconjugal mas assumida, entende? Que isso é papo de mulher pra dar pra todo mundo. Caracu acha que movimento gay é coisa de veadinho.
Coisas que você jamais encontrará em um Caracu: batom neutro para lábios ressequidos, pastilhas para refrescar o hálito, entradas para um espetáculo de mímica.
Coisas que você jamais deve dizer a um Caracu: "Ton sur ton", "Vamos ao balé?", "Prove estas cebolinhas".
Coisas que você jamais vai ouvir um Caracu dizer: "Assumir", "Amei", "Minha porção mulher", "Acho que o bordeau fica melhor no sofá e a ráfia em cima do puf".
Um Caracu, assim como eu, ainda acha que é possível regenerar a imagem do macho Brasileiro, e vamos todos nos unir em uma campanha em prol da masculinidade. Só não vamos nos reunir muito seguidamente porque pode parecer coisa de bichinha. "
A pergunta que nos leva diretamente ao ponto é: O que houve com a masculinidade? Onde estão os Machos deste planeta, que até certa época dominavam um mundo sem vez para as frescuras? Sumiram. Todos eles. Desde o fim das sociedades patriarcais não se vê mais um Homem Que é Homem – de agora em diante tratado pelo apodo de Caracu.
Este é um importante assunto, no qual tenho dissertado em minha Mamografia. Não quero que pensem que sou um filósofo ou um cientista assíduo. Não sou um cara inteligente nem nada que o valha. Sou apenas um metro e sessenta e oito de estrume brotando numa poça de vomito, que anda preocupado com a cada vez mais intensa falta de Caracus neste mundo. Deixando minhas excentricidades de lado, vamos logo ao assunto.
A gíria jovem "sair do armário" é empregada quando alguém decide explodir em mil fagulhas douradas e gritar aos quatro cantos do mundo “EU SOU!”. Não raramente, o fato de sair-se do armário não implica o ser tornar-se uma pavoa esvoaçante cheia de plumas, peles e paetês. Na verdade, a maioria dos "desarmonizados” são discretos como nerds que jogam Age of The Empires. Em vista da proliferação destas palhaçadas, que têm lugar tanto nos movimentos metrossexuais e na filosofia dos emocores (se é que pode chamar aquela putaria e viadagem sem limites de “filosofia”), como nos movimentos feministas, a imagem de um Caracu ideal foi completamente sufocada e considerada atualmente como machista, suja e obsoleta. Como dizem os cabeleireiros, “Aiiii! Tá sffuper fo-ra-de-mo-da!”.
Fazendo um balanço entre os dias de hoje e os tempos dourados da heterossexualidade, vemos que outrora o pai proibia o filho de fazer a barba, mandava-o casar aos 16 anos e qualquer manifestação de homossexualidade, mesmo que mínima, era motivo para uma bela surra de cinto. A profissão que os garotos sonhavam em seguir era a de bandeirante. Verdadeira profissão de Caracu. Como se sabe, os bandeirantes antes de partirem para uma expedição, subiam num morro, baixavam as calças, esperavam por uma ereção e seguiam na direção que o pau apontasse. E hoje? Temos um pai que incentiva o filho a por brinquinho em uma orelha e a fazer Arquitetura, o proíbe de brincar com bonecos do Comandos em Ação e jogar jogos de tiro, sob o pretexto de que “banalizam a violência”, o impede de ouvir Rock’n’Roll, achando que é pesado demais, e o põe para ouvir Abba e Bee Gees, porque lá na sua época, esse som era a maior brasa, morô?
São estes motivos, dentre outros, que o nível de homossexuais tem aumentado tanto nestes últimos tempos. Segundo o jornal Times New Roman, o número de veados no século XX e início do XXI, aumentou 2424% se comparado com os séculos em que movimentos femininos inexistiam.
Sim, eu estou sendo machista. Esse hábito de “ouvir as mulheres” e entendê-las, estimula o desenvolvimento do lado feminino no homem, o que mais tarde o fará gostar de sentar num salame.
Isso é uma vergonha. Ainda mais para um país como o nosso, que foi feito por verdadeiros Caracus. Os desbravadores do nosso interior bravio não tinham nem jeans, quanto mais do Pierre Cardin. O que seria deste país se Dom Pedro I tivesse se atrasado no dia 7 em algum cabeleireiro, fazendo massagem facial e cortando o cabelo à navalha? E se tivesse gritado, em vez de "Independência ou Morte", "Independência ou Alternativa Viável, Levando em Consideração Todas as Variáveis!"? Você pode imaginar o Rui Barbosa de sunga de crochê? O José do Patrocínio de colant? O Tiradentes de kaftan e brinco numa orelha só?
Por mais estranho que isso soe, é assim que nossos “homens” são hoje em dia. Eu pessoalmente culpo os franceses, que desde pequenos já faziam biquinho pra falar e comiam Petit Gateau, e após a Revolução, espalharam suas idéias erradas para o resto do mundo. Eu mesmo admito ter sido afetado pela viadagem, por ser vaidoso demais e andar cheiroso e arrumado. Uma imagem de sofisticado que eu mantenho só para ver se eu faturo umas minas. Mas meu lado Caracu ainda hiberna em meu interior, roncando e peidando como um porco, pronto para despertar na hora certa, no meio de uma prática de amor depravado, como um touro em uma sessão de acupuntura com pregos de caixão, ao som de Motorhead e regado à Malzbier quente.
Existe um Caracu dentro de cada brasileiro, sepultado sob camadas de civilização, de falsa sofisticação, de propaganda feminina e de acomodação. Sim, de acomodação. Quantas vezes, atirado na frente de um aparelho de TV vendo a novela das 8 — uma história invariavelmente de humilhação, renúncia e superação femininas — você não se perguntou o que estava fazendo que não dava um salto, vencia a resistência da família a pontapés e procurava uma reprise do MacGyver em outro canal? Caracu só vê futebol na TV. Bebendo cerveja. E nada de cebolinhas em conserva!
Devem agora estar se perguntando o que fazer para ser um True Caracu. É o ponto mais importante de toda esta história.
Um verdadeiro Caracu não come Nutry, canapés, cebolinhas em conserva ou qualquer outra coisa que leve menos de 20 segundos para mastigar e engolir. Um Caracu só vai ao cinema ver Tom Cruise, Orlando Bloom, Rodrigo Santoro e Brad Pitt quando a mulher insiste muito, e ainda assim passa todo o filme tentando ver as horas no escuro. Caracu não gosta de comédias românticas e de musicais. Caracu gosta de filmes com Charles Bronson, Chuck Norris, Clint Eastwood e Van-Damme. Caracu não ouve Tina Turner, Madonna, Village People ou Shakira, que é tudo coisa de fresquinha. Caracu ouve The Doors, Deep Purple, Sidney Magal, Nelson Gonçalves e Lindomar Castilho. Caracu admira todas as cantoras da MPB, pois “elas” conseguem ser mais macho que ele mesmo.
Se quiser ver um Caracu no momento mais baixo de sua vida precisa vê-lo no balé. Na saída ele diz que até o porteiro é veado e que se ver mais alguém de malha justa, mata. Caracu arrota, peida e não pede desculpas.
No futebol Caracu é beque central, cabeça-de-área ou centroavante. Meio-de-campo é coisa de bicha. Mulher do amigo de Caracu é homem. Caracu não tem amizade colorida, que é a sacanagem por outros meios. Caracu não tem um relacionamento adulto, de confiança mútua, cada um respeitando a liberdade do outro, numa transa, assim, extraconjugal mas assumida, entende? Que isso é papo de mulher pra dar pra todo mundo. Caracu acha que movimento gay é coisa de veadinho.
Coisas que você jamais encontrará em um Caracu: batom neutro para lábios ressequidos, pastilhas para refrescar o hálito, entradas para um espetáculo de mímica.
Coisas que você jamais deve dizer a um Caracu: "Ton sur ton", "Vamos ao balé?", "Prove estas cebolinhas".
Coisas que você jamais vai ouvir um Caracu dizer: "Assumir", "Amei", "Minha porção mulher", "Acho que o bordeau fica melhor no sofá e a ráfia em cima do puf".
Um Caracu, assim como eu, ainda acha que é possível regenerar a imagem do macho Brasileiro, e vamos todos nos unir em uma campanha em prol da masculinidade. Só não vamos nos reunir muito seguidamente porque pode parecer coisa de bichinha. "
-
*Por Couto... Que pela iniciativa será efetuado a partir de agora como o mais novo estagiário de nossa equipa de gentes loucas daqui!
mais um poeminha só pra não ficar parado..
já que só eu me trato nessa bodega mesmo, aí vai mais um, fruto do momento completamente a toa que vivo no presente:
Sem Nome #3
Tédio tédio tédio...
Três pontos
Três vezes
Três dias.
Não chega a hora
O tempo demora
Mas quando se gosta
Passa e não volta.
4 de dez. de 2007
Férias.. que vidinha a-toa!
Hoje minha tarde foi salva por Sherlock Holmes! Assisti (qual a regência do verbo assistir mesmo? Alguém realmente se importa?) a um filme dele na tv e achei muito bom, fiquei surpreso com Mr.Holmes. Deixa os 007 antigos no chinelo; inteligente, classi, sem pancadarias e sangue pra todo lado e um sotaque delicioso, sem contar o charutão dele e quando ele se droga no filme.. Odeio esses filminhos politicamente corretos! Mr.Watson também é um prato cheio, engrassadão! Vou até procurar os livros..
3 de dez. de 2007
meu dentista hoje foi ao som de Rod Stuart..
ele rebolando e aquele barulho de maquininha no meu ouvido.. um cheiro de quimado.. foi terrivel, quase mordi a mão da dentista, tadinha! Mas agora me sinto completamente de férias.. meu proximo compromisso é no dia 22, e é internacional; receber meus queridos australianos! Iuhul!
Igby Goes Down (A Estranha Família de Igby)
"Igby Goes Down" é um filme que mostra o resultado de uma vida de plástico.
Igby é um garoto rico, que tem um pai no hospício, uma mãe viciada em pílulas, um irmão que é "um jovem republicano" (neofacista, segundo Igby) e vive pressionado. Pressionado pela total falta de sentido de sua vida, do mundo de aparências. Igby só quer viver, e parece que ninguém consegue entender isso.
Muitos podem achar que o personagem seja apenas um menino rico e intendiado, mas Igby é o resultado de uma geração que surge por toda a parte, o produto de uma complicada equação social baseada no individualismo e no niilismo.
Todo mundo com um mínimo de amor na vida tem um pouquinho de Igby.
"The Weight", a música do The Band que toca no finalzinho, proporcionou uma das cenas mais bonitas que eu vi recentemente, e, Kieran Culkin, o ator que interpreta Igby majestosamente é mesmo irmão do Macaulay.
2 de dez. de 2007
Festibular! Prostibular! Confabular! Cag...
Mais um vestibular pro meu currículo!
Acabei de fazer a temida prova da federal (UFMG). E fiz sem abrir sequer um livro! Iuhul! Hahahahaha, surpreendentemente eu lembrava bastante coisa.. eu acho..
O pior, depois da prova de química, foi marcar aqueles quadradinhos filhos-da-p##a, que coisa mais chata, colorir 64 fucking quadradinhos!! Enquanto eu realizava essa nobre tarefa me veio a cabeça uma idéia antiga; marcador de gabaritos! Sim, um carimbozinho que você colocaria sobre o quadradinho felá da p##a e só apertaria um botãozinho e pronto, nada de ficar com a mão doendo!
Se algum designer a toa ler isso e for suficientemente a toa, ou sonhador, que o desenhe e fiquei rico com a idéia. Se ele for generoso o suficiente para me mandar o projeto, eu prometo tentar capitaneá-lo, e até acho que essa coisinha daria uma quantidade razoável de gronildos.. Eu compraria um facilmente! Eles poderiam ser negociados com cuzinhos pré-vestibulares ou diretamente com as faculdades também.. Que ótemo! Hahahaha
Agora chega de viajar.. Esse negócio de fazer vestibular frita os miolinhos.. Vou-me!!
Acabei de fazer a temida prova da federal (UFMG). E fiz sem abrir sequer um livro! Iuhul! Hahahahaha, surpreendentemente eu lembrava bastante coisa.. eu acho..
O pior, depois da prova de química, foi marcar aqueles quadradinhos filhos-da-p##a, que coisa mais chata, colorir 64 fucking quadradinhos!! Enquanto eu realizava essa nobre tarefa me veio a cabeça uma idéia antiga; marcador de gabaritos! Sim, um carimbozinho que você colocaria sobre o quadradinho felá da p##a e só apertaria um botãozinho e pronto, nada de ficar com a mão doendo!
Se algum designer a toa ler isso e for suficientemente a toa, ou sonhador, que o desenhe e fiquei rico com a idéia. Se ele for generoso o suficiente para me mandar o projeto, eu prometo tentar capitaneá-lo, e até acho que essa coisinha daria uma quantidade razoável de gronildos.. Eu compraria um facilmente! Eles poderiam ser negociados com cuzinhos pré-vestibulares ou diretamente com as faculdades também.. Que ótemo! Hahahaha
Agora chega de viajar.. Esse negócio de fazer vestibular frita os miolinhos.. Vou-me!!
Salve o Corinthians!!
Eu já disse que odeio o Corinthians? Acho que não... Pois digo agora: ODEIO!
Estou profundamente feliz pois o maldito desse time foi rebaixado e o melhor, acho que todos os amiguinhos que postam aqui são atleticanos! Posso falar mal à vontade! Isso, já vai tarde “timão”! Há! Eu rio da desgraça alheia mesmo! ODEIOOO
Estou profundamente feliz pois o maldito desse time foi rebaixado e o melhor, acho que todos os amiguinhos que postam aqui são atleticanos! Posso falar mal à vontade! Isso, já vai tarde “timão”! Há! Eu rio da desgraça alheia mesmo! ODEIOOO
1 de dez. de 2007
dentista high tech
escrevi esse texto semana passada e achei muito ruinzinho.. passei ele pro PC e mudei algumas coisas.. continuei achando ruim! resolvi postá-lo agora porque cismei.. Ele basicamente conta meu dia hahahahha
leiam se quiserem...
-> Quinta de madrugada; acabei de chegar em casa, levemente alcoolizado e encontro meu irmão assistindo ao filme: “Borat”!
Não precisa falar que sentei no sofá, já com meu caderninho e uma caneta e ri dez vezes mais que ele. O filme, na minha opinião, é genial. Ao mesmo tempo é bobo e contém humor-estado-unidense, mas utiliza-se disso para criticar a sociedade ocidental atual e principalmente os próprios estado-unidenses. Tudo de forma exageradamente descontraída.
Durante o filme, ao ver as confusões de Borat com a cultura e a tecnologia para ele desconhecidas, lembrei-me do dentista que fui pela manhã, junto da minha irmã mais nova. Primeiro, saí atrasado de casa. Até aí, nenhuma novidade! Depois, em cima da hora, não sabíamos o endereço e ela me disse: “É na rua Pacaembu”. Eu surpreso respondi: “Nunca ouvi falar!”.
Por sorte, ao perguntarmos a um taxista por essa rua, ele nos fez realizar que Pacaembu era na verdade Pernambuco e assim, chegamos lá apenas meia-hora atrasados.
Resultado: passamos o resto da manhã lá; eu ouvindo Led Zeppelin e Mando Diao nos meus phones e ela lendo revistas “Caras” e outras do gênero, que inclusive não tem muito o que ler.
Ela foi atendida primeiro, por minha sugestão (tenho medo de consultas com dentistas, médicos ou com gente que usa roupa branca). Quando chegou minha vez, fui em direção À CADEIRA, tentando camuflar minha “simpatia” por ocasiões do naipe. Deparei-me com o que eu chamaria de uma nova tendência na odontologia; tinham uns óculos, pretos, que possuíam telinhas nos fundos de suas lentes, a lá 007, fantásticos, e com fones de ouvido! Tudo isso para distrair o paciente enquanto ele sofre n’A CADEIRA. A mocinha ajudante me deu um cardápio com uma lista de DVD’s que eu poderia assistir enquanto alguém poria objetos metálicos dentro da minha boca e faria barulhos agonizantes raspando-os em meus pobres dentes.
Escolhi de cara um Pink Floyd, como minha irmã a tinha dito a moça que eu faria. Ao som de “Shine On You, Crazy Diamond” começou a minha consulta dentária. O meu desconforto era minimizado pela visão do mestre David Gilmour fazendo um solo lindo na guitarra! Agora, imagine você, assistino ao Tio David soltando aquele som melancólico na guita e, enquanto isso, a dentista com a mão inteira dentro da sua boca. Experimentei coisas novas naquele consultório...
Eu me sentia de alguma forma como se estivesse no filme “1984”, ou sendo “reabilitado” no clássico “Laranja Mecânica”. Para completar o cenário, quando a dentista descobriu uma afta na minha boca disse: “dói?”, doía sim, mas eu disse que pouco. Ela então resolveu aplicar um lazer lá, disse que iria parar de doer!!! Eu me senti no ano 2000 nessa hora..
A consulta futurística me rendeu além de algumas radiografias (odeio essa tal de medicina moderna), uma outra consulta pois estou com carie e gengivite, tenso não?
leiam se quiserem...
-> Quinta de madrugada; acabei de chegar em casa, levemente alcoolizado e encontro meu irmão assistindo ao filme: “Borat”!
Não precisa falar que sentei no sofá, já com meu caderninho e uma caneta e ri dez vezes mais que ele. O filme, na minha opinião, é genial. Ao mesmo tempo é bobo e contém humor-estado-unidense, mas utiliza-se disso para criticar a sociedade ocidental atual e principalmente os próprios estado-unidenses. Tudo de forma exageradamente descontraída.
Durante o filme, ao ver as confusões de Borat com a cultura e a tecnologia para ele desconhecidas, lembrei-me do dentista que fui pela manhã, junto da minha irmã mais nova. Primeiro, saí atrasado de casa. Até aí, nenhuma novidade! Depois, em cima da hora, não sabíamos o endereço e ela me disse: “É na rua Pacaembu”. Eu surpreso respondi: “Nunca ouvi falar!”.
Por sorte, ao perguntarmos a um taxista por essa rua, ele nos fez realizar que Pacaembu era na verdade Pernambuco e assim, chegamos lá apenas meia-hora atrasados.
Resultado: passamos o resto da manhã lá; eu ouvindo Led Zeppelin e Mando Diao nos meus phones e ela lendo revistas “Caras” e outras do gênero, que inclusive não tem muito o que ler.
Ela foi atendida primeiro, por minha sugestão (tenho medo de consultas com dentistas, médicos ou com gente que usa roupa branca). Quando chegou minha vez, fui em direção À CADEIRA, tentando camuflar minha “simpatia” por ocasiões do naipe. Deparei-me com o que eu chamaria de uma nova tendência na odontologia; tinham uns óculos, pretos, que possuíam telinhas nos fundos de suas lentes, a lá 007, fantásticos, e com fones de ouvido! Tudo isso para distrair o paciente enquanto ele sofre n’A CADEIRA. A mocinha ajudante me deu um cardápio com uma lista de DVD’s que eu poderia assistir enquanto alguém poria objetos metálicos dentro da minha boca e faria barulhos agonizantes raspando-os em meus pobres dentes.
Escolhi de cara um Pink Floyd, como minha irmã a tinha dito a moça que eu faria. Ao som de “Shine On You, Crazy Diamond” começou a minha consulta dentária. O meu desconforto era minimizado pela visão do mestre David Gilmour fazendo um solo lindo na guitarra! Agora, imagine você, assistino ao Tio David soltando aquele som melancólico na guita e, enquanto isso, a dentista com a mão inteira dentro da sua boca. Experimentei coisas novas naquele consultório...
Eu me sentia de alguma forma como se estivesse no filme “1984”, ou sendo “reabilitado” no clássico “Laranja Mecânica”. Para completar o cenário, quando a dentista descobriu uma afta na minha boca disse: “dói?”, doía sim, mas eu disse que pouco. Ela então resolveu aplicar um lazer lá, disse que iria parar de doer!!! Eu me senti no ano 2000 nessa hora..
A consulta futurística me rendeu além de algumas radiografias (odeio essa tal de medicina moderna), uma outra consulta pois estou com carie e gengivite, tenso não?
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