17 de mar. de 2008

Reflexoes Reflexivas

Hoje eu acordei mais cedo, abri os olhos, cocei a barba. Era feriado. Fechei os olhos, virei na cama, abri os olhos. Estava especialmente agitado; o corpo parado e o olhar pontual, enquanto a cabeça corria entre assuntos e besteiras sem o menor sentido. Busquei um café, liguei o computador. Queria escrever, mas sobre o que? Idéias a mil. Estruturei mentalmente um texto sobre a escrita. Era perfeito, dizia sobre o que era escrever, como era escrever e como era perfeito ter um papel quando se precisava. Imaginei ate uma breve reflexão sobre como seria da humanidade sem o papel. Lindo! Mas no segundo que entre pôs o meu momento imaginário de gênio da literatura e o digitar do meu polegar direito na primeira teclada do texto. ... . As idéias se foram, como tudo se vai um dia. Mas isso não era justo, era perfeito demais para simplesmente perder. Ou talvez, nem era, dizem por ai que uma idéia só é no papel. E a minha se foi antes mesmo de ser digitalizada, transformada em pixels, para aí sim, se a impressora resolvesse funcionar, se transformar em uma idéia real.
Descobri assim que escrever é chato. Pior um pouco. Escrever é cruel, massacrante. È como caçar. Você, em uma luta mental. Caçando cada fragmento de idéia em sua cabeça.
Aliás, sobre o que eu estava escrevendo mesmo?

3 comentários:

Anônimo disse...

Aff Riminho!
Para de viajar
AejoiajeoAE

Anônimo disse...

oh! filosofou! :*

Helô Mondardo disse...

oh! filosofou! :*