Esse é um espaço livre, então ai vai um texto que fiz na aula de Apuração e Redação sobre a eleição do Collor pra presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, leiam se quiserem (:
Collor é eleito presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado
Jogo de interesses elege ex-presidente para comandar comissão que decidirá propostas do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento)
Fernando Collor De Mello, atual senador pelo PTB-AL e ex-presidente que teve seus direitos políticos cassados durante oito anos pelo Senado Federal, venceu ontem a disputa para se tornar presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado contra Ideli Salvatti, senadora do PT-SC. A equação de interesses políticos que resultou na vitória por 13 votos a 11 para Collor foi complexa e contou com elementos que certamente vislumbram o quadro das eleições federais de 2010.
A Comissão de Infraestrutura do Senado será responsável por aprovar, ou vetar, as propostas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mote da provavel candidatura de Dilma Roussef, ministra da Casa Civíl, pelo PT. Segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não foi surpresa a eleição do senador alagoano, pois o mesmo acordo que garantiu sua vitória elegeu seu adversário histórico para presidente do senado - o maranhense, também ex-presidente, José Sarney. Lula se queixou que a tradição de proporcionalidade das bancadas foi quebrada - o PTB constitui a quinta maior do senado, e o PT a quarta.
A força do lider do PMDB do senado, Renan Calheiros, que foi lider do movimento anti-impeachment na câmara em 1992, foi novamente evidenciada quando escalou aliados na comissão eleitoral, de última hora, para garantir votos para Collor e, novamente, o PT perdeu forças em sua base. Renan, o grande articulador da vitória de Collor, foi apoiado por Ideli Salvatti quando estava em processo de cassação.
Segundo Aloísio Mercadante, líder do Partido dos Trabalhadores no senado, a eleição “foi resultado de uma aliança espúria entre os senadores Renan Calheiros e Fernando Collor que feriu o direito legítimo e democrático de a bancada do PT indicar a senadora Ideli Salvati”. PMDB, PTB e DEM, antigo PFL, angariaram os votos necessários para a vitória do ex-presidente e o PSDB, com Arthur Virgílio (AM) tinha prometido seus 4 votos para Ideli, mas não cumpriu.
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