tá ai um textinho que eu acabei de terminar..
Reflexão De Ponto De Ônibus
*esse ônibus.. Hoje de manhã perdi o ônibus e fiquei lá, de bobeira, no ponto. Primeiro pensei que tinha de ficar puto, porra! Eu ouvi ele passando.. Depois lembrei que já tenho 10 faltas nessa matéria que eu tinha aula, e isso não é bom, imagina se eu tomo mais duas?! Quebra a bicicleta né... Pelo menos o semestre ta acabando e, já-já nos tamos de férias.
Quando a minha vontade de xingar todo mundo passou, fiquei sentado na calçada pensando que nada disso valia minha preocupação e, principalmente meus apurados xingamentos. Durante os lentos minutos seguintes, até que o próximo ônibus passasse, fiquei refletindo sobre minha crescente radicalização diante de dois assuntos, se assim se pode chamá-los, que têm papel decisivo em minha turva e tumultuada vida; o rock’n’roll como uma filosofia e quase uma religião, e a grande mídia como uma fonte sempre suspeita de notícias.
O rock (salve o rock!) é um norte a seguir para a minha confusa existência pré-adulta; tento vivê-lo o mais intensamente, lendo, ouvindo, escutando, compondo, escrevendo e me acabando nas noites/madrugadas de BH das quais não raro chego em casa de manhã e com uma nova história. Esse é o meu rock’n’roll, vide faichecleres.
A grande mídia, on the other hand, é meu provável futuro ganha pão e, quanto mais a estudo e quanto mais contato tenho com os processos que ocorrem nos seus bastidores, mais antipatia e repúdio crescem no meu coração contra ela e contra pessoas que, vamos assim dizer, foram por Deus poupadas minimamente do dom do discernimento e por isso são totalmente vulneráveis às mazelas da “imparcialidade” jornalística, principalmente no campo da política.
O ônibus chegou e cheguei a uma conclusão: C’est ça! Sou é chato! Porque não ouvir axé e adorar o senhor Aécio?
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